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2020 – Um ano fora da curva

Em tempo de se fazer uma retrospectiva da jornada do Grupo SA, poderíamos dizer que, 2020 foi um ano fora da curva, no mínimo um ano peculiar.  No início, os boatos de um surto epidêmico em uma desconhecida cidade chinesa, não pareciam ameaçar os planos da indústria brasileira.  Aquilo que parecia impossível Já em março, o clima era outro. Casos de infecções cada vez mais próximos, regados a falta de conhecimento da doença e enviesados por um alarde estarrecedor da impressa, era de deixar qualquer empresário paralisado.  A palavra lockdow ganhava o vocabulário brasileiro com a mesma velocidade em que pessoas perdiam seus empregos. Para “melhorar” a situação, auto-fornos foram desligados nas usinas de aço, na tentativa de mitigar o possível risco de uma paralisação do mercado. O pior foi que, o mercado de aço entendeu o recado das usinas e, como ursos ao aproximar do inverno, decidiram hibernar.  Vejam que paradoxo:  As usinas temiam uma retração do mercado de aço, por isso desativaram auto-fornos e diminuíram a produção, mas ao fazer isso, criaram uma retração e produziram a diminuição da demanda.  Na contramão do caos Se você teve a curiosidade de ler até aqui, pensando que este seria mais um texto lamentoso, pautado sobre os pilares da autocomiseração motivada pelas circunstâncias, prepare-se para uma história muito diferente. Sim, nós também tivemos medo, em março ficamos duas semanas de quarentena, reforçamos todas as medidas de segurança possíveis.  Numa época em que era mais fácil encontrar dinheiro na rua do que máscaras na farmácia, a SA proveu um estoque que supriu todos os colaboradores, todo mundo tinha máscara descartável e álcool para desinfecção.  Mas a determinação foi mais forte que o medo, o empreendedorismo da diretoria foi como binóculos de visão noturna, com visão de águia, a SA viu o que ninguém desse segmento conseguia ver, como se enxergasse além da curva da estrada.  Quando ninguém sabia para aonde ir, o Grupo SA traçava caminhos ousados em meio a tormenta. Ao voltar da quarentena, ainda em março, o Presidente do Grupo, Valdenir de Sá, fez um pronunciado onde dizia:  “Ninguém será demitido, não em função de pandemia. Trabalhem como nunca, porque vocês têm a minha palavra de que ninguém será demitido”.     Palavras assim não eram fáceis de ouvir naqueles dias, o novo normal eram “sinto muito, mas vamos ter que reduzir”, “cortar”, “demitir”.  E permitam-me dizer, não eram apenas palavras, haviam ações que condiziam com a crença que o presidente do Grupo pregava, ações fora da curva.  Enquanto a maioria das empresas, retraíram a compra do aço, o Grupo SA triplicou o investimento em matéria-prima. Isso mesmo, triplicou o investimento, contrariando todas as pesquisas de tendência de mercado. Além disso, também iniciou-se um projeto de ampliação da capacidade produtiva, com investimentos que chegavam a quase dez milhões de reais, mas isso eu vou continuar contando depois do próximo título.   Se a vida te dá limões venda uma limonada  E a aposta estava certa! Em meados de junho/julho, enquanto a demanda por gôndolas aumentava motivada pelo consumo de alimentos e microempreendimentos Brasil afora, o estoque das principais indústrias do segmento estavam vazios.  Lembram da história do José do Egito, que na época das vacas magras tinha muito estoque nos celeiros? Pois é, foi mais ou menos assim que aconteceu.  A demanda foi tanta que, mesmo trabalhando vinte e quatro horas, sete dias por semana, nossa produção operava no limite. Em outubro e novembro tivemos que comunicar o não recebimento de pedidos novos, devido a nossa capacidade produtiva.  Nosso problema não era a falta de matéria-prima, como outras empresas do segmento, na verdade, tínhamos o “problema” dos sonhos de toda empresa: estávamos abarrotados de pedidos. Não tinha espaço para mais nada em nossa linha de produção. As consequências foram recorde atrás de recorde. O Grupo SA se superava a cada mês, reforçando a excelente capacidade de se adaptar as necessidades dos clientes e as oscilações do mercado.  O caminho traçado na tormenta, agora, se mostrava mais assertivo do que nunca. Quase 10 milhões em investimentos Se por um lado a produção de gôndolas estava frenética, por outro, havia trabalho duro para readaptar a fábrica de porta pellets para receber uma nova cabine de pintura. Um investimento feito em meio a crise, que ampliou de forma significativa a capacidade e a velocidade de produção de porta pallets.  Com dezenas de metros quadrados, tecnologia de ponta e operadores treinados, a nova linha de pintura eletrostática do Grupo SA, foi um investimento próximo de dez milhões de reais, concluído no final de novembro. A máquina mescla tecnologias brasileira e europeia, para oferecer o máximo de flexibilidade e movimentações em um mesmo equipamento.  De acordo com o diretor industrial Vanderlúcio de Sá, a nova linha permitiu a produção de uma coluna inteiriça de até 12 metros de comprimento com tranquilidade. Além disso, Vanderlúcio informou que o poder produtivo do equipamento chega a 3.600 toneladas por mês.  Isso significa um aumento de enorme na capacidade produtiva. Legal né? Com esse investimento, a velocidade da produção também aumentou de forma exponencial, o que resulta num pedido entregue muito mais rapidamente. O gerente de fábrica Rodrigo Rabelo afirma que o investimento foi feito em função do planejamento estratégico para 2021. “A proposta é atender ao cliente de maneira mais rápida, com uma capacidade produtiva maior”, afirma.        Ainda de acordo com Rabelo, não somente a melhora na capacidade produtiva, mas a nova cabine também interfere na qualidade do produto, uma vez que utiliza tecnologia de ponta.  “Este equipamento utiliza o que há de melhor em termos de tecnologia no mercado mundial de processos de pintura”, ressalta Rabelo.  O meio ambiente agradece Por falar em tecnologia, a nova cabine não deixa por desejar, quando o quesito é o meio ambiente. Sempre preocupados com a pauta, um investimento tão alto não poderia oferecer riscos ao meio ambiente, pelo contrário, tinha que oferecer benefícios. E ofereceu! A Luciane Matos é engenheira ambiental de formação e atua como analista de meio ambiente no Grupo

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